Bom dia,
Hoje postarei um textinho bem interessante.
Ontem fiz tudo direitinho! Hoje também será assim!
por *Loretta LaRoche
"As mulheres carregam um carma por ter uma memória incrivelmente emocional, mas ao mesmo tempo são abençoadas por possuir tal característica. Temos uma habilidade de acessar informações do passado quase tão bem como uma funcionária de uma biblioteca.
Minha mãe é uma mestra na memória. Em qualquer ocasião que faço algo que a desagrada, ela começa com seu discurso de referências históricas à incidentes que a deixaram descontente. Sua história favorita é a do meu nascimento, que aconteceu no último momento. Eu fico sempre impressionada ao ver que por mais que décadas se passem, ela ainda consegue lembrar dos mínimos detalhes do meu nascimento e os problemas físicos que o parto a causou.
Basicamente, a mente da mulher é como uma câmera. Nós tiramos fotos e guardamos para uma necessidade futura. Então, quando sentimos necessidade, trazemos essas fotos, assim como os sons com elas relacionados, para o presente e as apresentamos a quem achamos que precise conhecê-las. Nos tornamos profissionais em “ruminar” – ficar pensando em alguma coisa por muitas vezes até que nos deixem loucas. Desta forma, facilmente, somos levadas à quadros de ansiedade e depressão – problemas muito maiores para as mulheres do que para os homens.
Qualquer homem pode testemunhar que temos a habilidade de colocá-los de joelhos pelo simples fato de atrelarmos um fato do presente com algo que aconteceu no passado. Por exemplo, podemos pedir aos nossos companheiros ou nossos filhos que nos ajudem a limpar o quintal. Quando eles negam a ajuda, lembramos automaticamente do primeiro dia em que o quintal ficou muito bagunçado, quando pedimos por ajuda, mas ninguém ajudou... e, continuam não ajudando.
“Basicamente, a mente da mulher é como uma câmera. Nós tiramos fotos e guardamos para uma necessidade futura. Então, quando sentimos necessidade, trazemos essas fotos, assim como os sons com elas relacionados, para o presente e as apresentamos a quem achamos que precise conhecê-las”
A memória emocional do homem é facilmente apagada – e por uma boa razão. Imagine se o homem primitivo, que literalmente punha a comida na mesa, lembrasse que da última vez que saiu para caçar um animal, estava uma temperatura abaixo de zero e que ele estava totalmente apavorado. Hoje a raça humana estaria extinta. O lado bom de uma excelente memória emocional é que nos ajuda a criar vínculos com amigos e a apreciar mais profundamente a família. Parece que percebemos instantaneamente como uma pessoa gosta de tomar café, qual é sua cor favorita ou até o que gostaria de ganhar em seu aniversário. Entretanto, este sentimento também pode nos enganar quando não conseguimos nos livrar de pensamentos e comportamentos negativos – nossos ou de outras pessoas. Apesar de podermos ser excelentes em lembrar que nossa luta contra a balança começou aos doze anos ou que a professora da primeira série insinuou que você não éramos tão inteligentes quanto nossas irmãs, definitivamente não precisamos estar presas neste roteiro para o resto da vida.
Para transcendermos este fenômeno, precisamos nos focar no que há de mais positivo em nós mesmas. Precisamos isolar isso no nosso intelecto e espírito para poder reagir às mensagens negativas. É preciso treinar, mas vale a pena. Uma das melhores maneiras é criar um “arquivo de apreciação” e revisá-lo constantemente. Adicione algo regularmente e você terá um resumo de crenças positivas sobre você mesma e sobre a vida em geral. Separe apenas 5 minutos por dia para pensar em alguma coisa que você realmente aprecia. Pode ser desde alguma coisa ridícula a algo grandioso: seu sorvete favorito, seu animal preferido, seus pais, até mesmo a habilidade de poder respirar sozinha. Não deixe de valorizar nada. Nossas mentes podem criar o paraíso ou o inferno. Você pode controlar como se sente; então, como você tem uma opção, escolha se valorizar."